Por Elismar Alves

Devemos romper com todo tipo de barreira que nos impeça de crescer, visto que não haveria nada mais importante do que aproveitar a nossa própria vida, entendendo-a como uma oportunidade de sermos melhores, evoluirmos e ajudar o nosso meio a se tornar também melhor.

    A medida que vamos conhecendo a nós mesmos, despertaremos faculdades ainda dormidas em nós. Mas para isto, teremos que refletir sobre tudo que passa em nossas vidas.

  Refletir que vem do latim “RE” que significa outra vez, novamente, mais FLEXUS que significa dobrar. Ou seja, “Reflexão” tanto pode se manifestar como um fenômeno físico, em que a direção de um tipo de energia, luminosa ou sonora, seja desviada, como também ao processo mental em que voltaremos ou “dobraremos” nossos pensamentos para um determinado assunto.

   Poderia considerar então, que a reflexão filosófica seria o nosso ato de refletir sobre o nosso próprio pensamento, sobre todo conhecimento que se reflete do nosso próprio SER. Agindo desta forma, valorizaremos as experiências que tivermos na vida. Não será simplesmente uma acumulação de informações, mas buscaremos o sentido filosófico destas experiências. Buscaremos o melhor de nossas experiências e provocaremos um impacto que permitirá o nosso próprio crescimento.

    Não devemos cair nos truques de nossa personalidade de querer adaptar os conhecimentos de forma que nos ofereça mais comodidade no seio da sociedade, mas sobretudo, devemos aprender a ver as coisas como são e elevar nossa consciência para ver conhecimentos naturais e atemporais.   Para isto,  temos que exercitarmos com retas ações, esforços, pensamentos e sentimentos. E entre duas idéias e possibilidades procurar sempre eleger a melhor com base na nossa inteligência e discernimento.

  Devemos fazer tudo na vida com o máximo de atenção e sinceridade. Não vale apenas fazer coisas mesmo que pareçam a todos como grandiosas. Devemos fazê-las por pequenas que sejam, com autenticidade e que o seu fim seja sempre o bem do ser humano. Devemos agir sim, mas esta ação deve estar carregada de sentimentos elevados e inteligência. Sempre devo examinar o por quê, o como e o para quê faço as coisas.

     Esta reflexão filosófica me faz lembrar o filosófo Sócrates (399 a.C) que num determinado diálogo, dize quando indagado:”Sócrates, sabe o que acabei de ouvir acerca de teu amigo?” Onde Sócrates pondera: “Se não tem certeza que aquilo que será dito, seja verdadeiro, bom e útil, para quê dizer-me?”.

Image by ArthurHidden on Freepik

+ posts

Elismar José Alves
Professor de Filosofia para Viver a mais de 30 anos.
Ministra aulas e palestras com conteúdos de Ética, Sociopolítica, Filosofia da História, psicologia, Introdução a Sabedoria do Oriente, Nei Kung-Artes Marciais Filosóficas, Como lidar com o Medo, Controle da Ansiedade, Preservação da Saúde, Xadrez e Oratória.